Enxertia (VII)

 

ENXERTIAS DE GOMO

Mais rápido do que a maioria dos outros métodos de enxertia;

 Pode ser realizada em épocas de menos trabalho;

 As taxas de sucesso são normalmente elevadas;. 

É uma das técnicas mais utilizadas em fruteiras



Épocas Para Realização das enxertias de gomo 

No Inicio do Outono

 Principal época de enxertia de árvores de fruto em viveiro;

 Bom desenvolvimento dos cavalos e dos garfos; 

Os ramos de onde se preparam os gomos para a enxertia devem:

  Ter um vigor moderado 

– Estar isentos de doenças, especialmente viroses 

– Conter gomos vegetativos bem desenvolvidos 

Vantagens da enxertia de gomo no inicio do outono

 As temperaturas amenas e o aumento da humidade, originam boas condições ambientais para a enxertia;

 O desenvolvimento dos gomos utilizados é melhor; 

Os garfos não necessitam de ser armazenados; 

Desenvolvimento do enxerto no inicio da primavera; 

No Inicio da Primavera

Deve realizar-se logo que começa o ciclo vegetativo anual; 

Utilizam-se garfos armazenados, recolhidos durante o período de dormência;

 Rápido desenvolvimento de enxerto 2 a 4 semanas após ter-se confirmado o pegamento da enxertia o cavalo deve ser rebaixado para favorecer o desenvolvimento do enxerto.

Em Junho/Julho 

Particularmente adaptada à enxertia de prunoideas em regiões de dias longos;

Produção da planta enxertada durante um único ciclo vegetativo;

Utilizam-se os ramos do ano para retirar os gomos, pelo que não existe necessidade de armazenamento Tal como na enxertia de Primavera, o rebaixamento do cavalo favorece o desenvolvimento do enxerto e neste caso deve ser efetuado logo após a enxertia.


(Fonte: Augusto Peixe; Arboricultura I; Universidade de Évora; 2004/2005)

Enxertia (V)

 O que é necessário para ter sucesso numa enxertia? 

  • Utilizar garfos e cavalos compatíveis;
  • Colocar em contacto os câmbios de ambos os biontes; 
  • O cavalo e o garfo devem ser preparados no estado fisiológico ideal; 
  • Todas as superfícies cortadas devem ser protegidas dos excesso de calor e ser mantidas com uma humidade relativa elevada;
  • Dar atenção as fases após a enxertia.

 

  • (Fonte: Augusto Peixe; Arboricultura I; Universidade de Évora; 2004/2005)

Enxertia (IV)

 Incompatibilidade na Enxertia 

A incompatibilidade caracteriza-se por uma impossibilidade de formação da união de enxertia, ou por uma quebra da planta pelo ponto de união, por vezes alguns anos após a realização desta técnica com sucesso.

Uma afinidade perfeita, só acontece no auto-enxerto.

Em muitos casos, a incompatibilidade mantêm-se dentro de limites técnicos e económicos irrelevantes, mas noutros, pode atingir tais níveis, que é capaz de produzir verdadeiros fenómenos de rejeição, provocando mesmo a morte prematura das plantas.

Sintomas de incompatibilidade

  • Falhas na formação da união de enxertia, numa percentagem significativa de casos;
  • Amarelecimento da folhagem seguida de desfoliação precoce;
  • Morte prematura das plantas;
  • |Diferenças significativas no crescimento do enxerto e do porta-enxerto;
  • |Aumentos anormais no volume do tronco, acima e/ou abaixo do ponto de enxertia. 

NOTA: A ocorrência isolada de um ou mesmo mais destes sintomas, pode não significar necessariamente que se trata de uma combinação incompatível, pois alguns destes sintomas verificam-se também devido a condições edafoclimáticas desfavoráveis. 



Tipos De Incompatibilidade 

Todos os processos de incompatibilidade implicam o aparecimento de de anomalias histológicas dos tecidos na zona de enxertia. 

Estas podem aparecer precocemente impedindo todo o processo de união. Nestes casos não se produz qualquer calo, nem ligação entre os câmbios dos dois biontes e dizemos que se trata de casos de INCOMPATIBILIDADE TOTAL.

Por vezes o processo histogénico de união dos tecidos inicia-se, mas a união efetiva é fraca e com zonas evidentes de ruptura na ligação dos câmbios e tecidos vasculares dos dois biontes dizemos então que se trata de casos de INCOMPATIBILIDADE LOCALIZADA. 

Noutros casos ainda, as alterações histológicas não interferem no processo de união da enxertia. Os sintomas de incompatibilidade surgem mais tarde, por vezes anos depois e normalmente tomam a forma de zonas necrosadas nos tecidos formados durante o processo de união da enxertia, começando normalmente no floema, estas necroses estendem-se rapidamente ao câmbio e xilema, acabando a arvore por quebrar pela zona de enxertia, mostrando a zona de fratura superfícies de separação evidentes e planos de clivagem perfeitamente lisos, trata-se de INCOMPATIBILIDADE TRANSLOCADA.

Causas de incompatibilidade 

A incompatibilidade parece estar diretamente relacionada com diferenças genéticas entre os dois biontes, tendo como causas processos de natureza fisiológica, mas a verdade é que os mecanismos pelos quais se manifesta em cada caso particular, não estão totalmente esclarecidos. Os aspectos que as seguir se apresentam, têm sido muitas vezes utilizados para explicar casos de incompatibilidade, no entanto, não se poderá generalizar a sua aplicação, pois em muitos casos, poderão mostrar-se inadequados ou mesmo ambíguos; 

•Diferentes padrões de crescimento do grafo e do cavalo;

•Diferenças fisiológicas e bioquímicas entre os biontes; 

•Presença de vírus 


(Fonte: Augusto Peixe; Arboricultura I; Universidade de Évora; 2004/2005)

Enxertia (III)

 Fatores que condicionam o sucesso da enxertia 

♦Proximidade botânica 

♦Temperatura e humidade 

♦Ritmos de atividade dos tecidos em contacto

 ♦Superfície de contacto dos câmbios 

♦Estado sanitário dos biontes 

♦Polaridade da enxertia 

♦Incompatibilidade


(Fonte: Augusto Peixe; Arboricultura I; Universidade de Évora; 2004/2005)

Enxertia (II)

 Aspectos histogénicos da formação da União de Enxertia

Tecidos frescos do garfo e do cavalo, capazes de actividade meristemática são colocados em contacto. 

Primeiro Passo: Formação do callus de enxertia. Trata-se de células parenquimatosas produzidas por ambos os biontes, na região do câmbio . 

Segundo Passo: Junção e interpenetração das células do callus produzidas por ambos os biontes. 

Terceiro Passo: Diferenciação de algumas células parenquimatosas do callus em novas células cambiais. 

Quarto Passo: O novo câmbio, começa a sua função de produzir novos tecidos vasculares, permitindo assim a passagem de nutrientes e água entre os dois biontes.



(Fonte: Augusto Peixe; Arboricultura I; Universidade de Évora; 2004/2005)


Vamos lá fazer um Pomar ...

Considerações Iniciais:

  • Um pomar, independente do tamanho, sempre traz grandes vantagens. Abrigar pássaros, proporcionar uma deliciosa sombra nos dias quentes e deliciar-se com fruta colhida na hora.

  • As frutas mais recomendadas são aquelas preferidas pela família e que podem ser utilizadas, tanto para consumo ao natural, como na forma de licores, compotas e sumos ...

  • As árvores não devem ser escolhidas apenas pela vontade de ter, é necessário usar plantas adequadas a luz, temperatura, altitude e a humidade do local.

Primeiros passos:


Antes de iniciar o plantio, é preciso verificar as condições do local, para que o pomar tenha um planejamento correto e as espécies escolhidas sejam adequadas ao ambiente.


Considerar a experiência de fruticultores e vizinhos que já plantaram ou possuem pomares.

Ter presente que a  iluminação é um fator fundamental para o crescimento e a reprodução das plantas frutíferas, que precisam receber pelo menos 7 horas diárias de sol no verão.

Além da determinação dos pontos cardeais (Norte, Sul, Leste, Oeste), é preciso verificar a existência de construções, muros e árvores do terreno, fatores que alteram as condições de luz, temperatura, humidade e ventilação do local.

O lado leste é a mais privilegiado, porque, quando o sol nasce, a temperatura é amena. Essa situação permite que a humidade do solo se mantenha por mais tempo.

O Lado oeste do sol poente, é mais quente, uma vez que a temperatura se acumula nos minerais do solo, fazendo a água evaporar mais depressa. Assim, somente as árvores que possuem raízes e folhas mais resistentes podem se adaptar a essas condições.






Preparação do solo e plantio do pomar:
  • O terreno deve ser de preferência plano ou levemente inclinado.
  • O solo deve ser profundo, bem drenado.
  • Ter água potável nas proximidades.
  • A área do pomar deve ser cercada para evitar a entrada de animais.
  • Limpar o terreno, remover pedras, entulhos e raízes de plantas.
  • Se possível escolher um local protegido do ventos, que podem deformar  galhos, derrubar as flores e frutos e prejudicar a polinização.
  • As mudas devem ser vigorosas, bem formadas, com raízes suficientes, especto sadio e devem ser adquirida em produtores de confiança.
  • Evitar fazer o plantio nas horas quentes do dia.
  • Após o plantio, há necessidade de tutoramento de algumas espécies, para que se fixem mais rapidamente. O nó de amarração deve ser em 8, nunca em 0. 
  • Deixar cerca de 1 metro em torno da planta, com 5 cm de profundidade, formando uma bacia para reter água. (Caldeira)
  • Se possível cobrir em volta da planta com folhas secas, palha  ou serradura grossa, isso ajuda a manter a humidade do solo e evita que as ervas cresçam.

Para combater pragas e doenças o ideal é usar ‘inseticidas caseiros’.



Adubação de cobertura

.

Aos 30, 60 e 90 dias após o plantio, aplicar  com leve incorporação:
50 g de ureia ou sulfato de amônio
30 g de cloreto de potássio

Preferencialmente, as adubações devem ser feitas em período chuvoso.

As árvores frutíferas necessitam de podas de formação, retirando alguns ramos para conduzir a copa, que em geral deve ser bem arejada e aberta, de forma a receber boa insolação nos frutos e boa ventilação, para evitar doenças.

Elimine todos os brotos que surgirem abaixo dos ramos ou pernadas da muda, dentro dos dois primeiros anos.

Podas sanitárias são feitas periodicamente, eliminando-se flores, folhas e galhos doentes. Limpar o tronco e galhos grossos, caso haja ataque de líquens e musgos, retirar com uma escova e pincelar calda bordalesa a 3%. Esse procedimento deve ser feito anualmente.

Se as folhas e frutos caírem no solo, devem ser retirados do local, pois as pragas e doenças sobrevivem nesses restos e voltam a atacar as plantas vivas.



Frutíferas para o Pomar:
 
  • Árvores de pequeno porte 3-5m altura.
  • Árvores de médio porte 6-9 m altura.
  • Árvores de grande porte 10-12m altura.

Tanto quanto possível, respeite o espaçamento entre árvores  (por ex. se o espaçamento for de 3 x 4, isto quer dizer que aquela planta precisa, no mínimo, de 12 m quadrados de área de solo, para desenvolvimento das suas raízes e da copa.

“Quanto maior a área individual de cada planta, maior será a produção de frutos”. 


 

.
.




Enxertia (I)

 DEFINIÇÃO

Método de multiplicação assexuada que consiste em unir porções de plantas de modo a que formem um só indivíduo. Numa árvore enxertada, distinguem-se assim duas partes; uma situada abaixo do ponto de enxertia a que se dá o nome de hipobionte, portaenxerto ou cavalo e outra situada acima do ponto de enxertia e que toma o nome de epibionte, enxerto ou garfo. O conjunto designa-se por simbionte. O porta-enxerto pode ser obtido por via seminal e dizemos então que a enxertia é feita sobre franco, ou por auto-enraizamento, tomando então o nome de barbado ou clonal. A enxertia é sem dúvida a técnica de multiplicação mais utilizada em arboricultura. A ela se recorre para multiplicar tanto espécies com fraca capacidade rizogénica, como espécies onde apesar de uma fácil multiplicação por estaca se pretende tirar alguns dos benefícios seguintes: 



Principais razões para efetivação da enxertia 

  • Adaptar as árvores às diferentes condições edafoclimáticas, através da utilização de enxertos com características especificas como sejam por exemplo; maior resistência a seca ou ao excesso de água, à salinidade, ao frio,etc…
  •  Regular o crescimento e entrada em produção das árvores, através da utilização de porta-enxertos de distinto vigor. 
  • Prevenir ataques de parasitas, pela utilização de plantas resistentes ( Ex. da videira, dos citrinos e do castanheiro) 
  • Introdução de polinizadoras ou substituição da variedade produtora, através da re-enxertia. n
  • Diagnosticar viroses, através da técnica de indexagem. 
  • Reparar partes danificadas de arvores adultas e obter formas especiais de crescimento .
(Fonte: Augusto Peixe; Arboricultura I; Universidade de Évora; 2004/2005)

Ciclo das Árvores de Fruto

 

Ciclo das Árvores de Fruto // Árvores de Frutos – Os 1ºs dois anos

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Mês

Actividades

Primeiro Ano

·         Novembro / Dezembro - plantação e poda de formação.

·         Primavera - regas frequentes.

·         Verão - tratamentos de verão (mínimo 2 vezes até ao Outono).

·         Agosto - aplicar adubo recuperador;

      - colheita (retire os frutos o mais cedo possível para deixar os ramos ganhar força)

·         Outono - aplicação de adubo completo e lavra

 



Segundo Ano

e

anos seguintes

·         Novembro - segunda poda de formação / Poda geral das árvores

·         Dezembro - 1° tratamento de inverno (com produto oleaginoso de inverno).

·         Janeiro - raspagem dos líquenes e musgos na casca (árvores velhas) e pulverização com produtos anti-cancro e anti-líquen.

·         Fevereiro - 2° tratamento de inverno no início do mês.

·         Março - eliminar ramos mortos.

·         Abril/Maio/Junho - um tratamento de Primavera/Verão em cada um destes meses.

·         Julho a Setembro - colheita.



Tratamentos para algumas pragas

 

Praga / Alfinete (“Verme arame”, Alfinete da batata)

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Caracterização

Pequeno insecto que se alimenta da seiva das plantas, furando as folhas e entrando nos vasos condutores através dos seus estiletes. Desloca-se  grandes distâncias através do vento e do transporte de legumes infectados. Liberta uma secreção melada açucarada que produz favorece o aparecimento de fungos de coloração escura e de infecções virais que podem destruir as plantas.

Espécies atacadas

Árvores e arbusto de fruto, plantas silvestres e de cultivo, de interior e exterior.

Tratamento

Biológico

·         Durante a estação quente prepare uma calda fervendo e misturando 4 litros de óleo mineral com ½ kg de sabão à base de óleo e dois litros de água. Junte vinte partes de água para uma parte deste preparado e aplique de imediato. Não utilize esta calda em citrinos para não provocar danos na folhagem.

 

·         Previna os ataques com limpezas de poda e própria planta com um pano humedecido com água e sabão neutro.

 

·         Introdução de predadores

 

·         Esmague 750gr de bolbos de alho em 100 litros de água

 

 

Tratamento

Químico

Pulverizar com insecticida para plantas ornamentais e de baixa toxicidade (piretrina, azadiractina, malatiom). Não pulverizar com as plantas a florir ou frutificar

Predadores

Naturais

Joaninha, sifídeos (moscas-das-flores), vespas parasitóides, larva do mosquito, aranhas-caranguejo, crisopídeos, tesourinhas, besouros, coccinelídeos (insetos da família dos coleópteros), neurópteros.

Sinais

Folhas meladas, amarelas e enrugadas. Subdesenvolvimento de flores e frutos. Atacam principalmente as folhas e botões.

Época

Todo o ano

Clima

Todos

Locais

Todos



 





Praga / Bichado da Fruta (Lagarta das macãs)

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Caracterização

Cydia Pomonella - Lagarta de cor rosada que faz pequenos buracos nos frutos maduros e come o seu centro, acabando por originar a sua queda prematura

Espécies atacadas

Macieira, pereira, nogueira

Tratamento

Biológico

Cave o solo no Inverno e sujeite as larvas aos seus predadores e às geadas.

Se tiver criação, solte as galinhas no terreno infestado

Tratamento

Químico

Insecticida

Predadores

Naturais

Galináceos

Sinais

As larvas constroem galerias nos tubérculos da batata e alimentam-se das raízes, reduzindo a sustentação das plantas atacadas.

Época

Maio a Setembro

Clima

Todos

Locais

Todos


 




Praga / Cigarrinha Verde (Cidadela)

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Caracterização

Cydia Pomonella - Lagarta de cor rosada que faz pequenos buracos nos frutos maduros e come o seu centro, acabando por originar a sua queda prematura

Espécies atacadas

Macieira, pereira, nogueira

Tratamento

Biológico

Plante tanaceto (Tenacetum) e pulverize 3 kg desta planta em flor em 100 litros de água.

Ponha cartão ou plástico em volta do tronco das árvores e nos ramos para atrair as lagartas que estão em hibernação.

Tratamento

Químico

Insecticida à base de  di­flubenzurão, azadiractina, ou teflubenzurão ou utilize fermonas em armadilhas e difusores

Predadores

Naturais

Aranhas

Sinais

Frutos furados, queda e apodrecimento da fruta

Época

Junho a Agosto

Clima

Todos

Locais

Todos





Praga / Escaravelho da batata

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Caracterização

Desloca-se com frequência entre plantas. No Inverno hiberna em plantas abrigadas (árvores e arbustos). A sua saliva é tóxica

Espécies atacadas

Quase todas as plantas de exterior, vinhas, batateira

Tratamento

Biológico

Calda bordalesa.

Tratamento

Químico

Pulverizar com insecticida à base de rotenona, malatião ou azadiractina

Predadores

Naturais

----

Sinais

Manchas brancas e pequenas nas folhas e partes de insectos mortas na face interior das folhas, folhas picadas. Instala-se junto à nervura principal da página inferior das folhas. As folhas perdem a cor verde

Época

Estufa durante todo o ano .

No exterior de fins de Março a Outubro

Clima

Todos

Locais

Todos


 



Praga / Formiga

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Caracterização

Procura alimentar-se da melada do pulgão e do afídeo e por essa razão chega a protege-los dos seus predadores naturais.

Protegem igualmente as cochonilhas-farinhentas.

Espécies atacadas

Árvores e arbustos de fruto

Tratamento

Biológico

Faixas de cola nas plantas, árvores e arbustos.

 Espalhe sementes de sésamo à volta dos canteiros.

 Plante tanaceto (Tenacetum) e pulverize 3 kg desta planta em 100 litros de água.

Plante ao redor das culturas batata doce, salsa e cenoura

Tratamento

Químico

Iscas formicidas, pós-secos, termonebulização.

Predadores

Naturais

Aves, lagartos, sapos, besouros, aranhas.

Sinais

Plantas cortadas.

Época

Primavera, Verão e Outono

Clima

Todos

Locais

Todos


 




Praga / Lagarta da cebola

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Caracterização

Alimenta-se vorazmente de rebentos das plantas, hastes e folhas jovens. Enrola-se nas folhas

 (Várias espécies)

Espécies atacadas

Herbáceas, principalmente as de folhas macias.

Árvores e arbustos

Tratamento

Biológico

Retirar as lagartas à mão.

 Pulverizar com óleo de verão.

Como tratamento preventivo aplique pó de rocha ou de argila.

Tratamento

Químico

Insecticida à base de Bacil­lusthuringiensis, rotenona ou diflu­benzurão

Predadores

Naturais

Aves, percevejos, galinhas e vespas

Sinais

Folhas esburacadas de forma irregular e/ou completamente destruídas. Por vezes podem aparecer pequenos fios que parecem teias. Frutos esburacados

Época

Março.

Durante todo o ano em estufa.

Clima

Todos

Locais

Todos

Praga / Lagarta da cebola

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Caracterização

Alimenta-se vorazmente de rebentos das plantas, hastes e folhas jovens. Enrola-se nas folhas

 (Várias espécies)

Espécies atacadas

Herbáceas, principalmente as de folhas macias.

Árvores e arbustos

Tratamento

Biológico

Retirar as lagartas à mão.

 Pulverizar com óleo de verão.

Como tratamento preventivo aplique pó de rocha ou de argila.

Tratamento

Químico

Insecticida à base de Bacil­lusthuringiensis, rotenona ou diflu­benzurão

Predadores

Naturais

Aves, percevejos, galinhas e vespas

Sinais

Folhas esburacadas de forma irregular e/ou completamente destruídas. Por vezes podem aparecer pequenos fios que parecem teias. Frutos esburacados

Época

Março.

Durante todo o ano em estufa.

Clima

Todos

Locais

Todos


Praga / Lagarta da couve

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Caracterização

Durante o dia esconde-se debaixo dos torrões da terra ou enterra-se superficialmente no solo. À noite corta as plântulas rente ao solo. Tem cor castanha e enrola-se quando lhe tocam

Espécies atacadas

Cebola, tomate, arroz, feijão, girassol, milho, alface, beringela, couve, pimento

Tratamento

Biológico

Destruição dos restos das culturas contaminados e limpeza do solo. Revolvimento e exposição do solo aos raios solares antes do plantio

Tratamento

Químico

Insecticida sistémico.

Predadores

Naturais

Aves, percevejos, galinhas e vespas

Sinais

Pés caídos de manhã junto ao solo.

O bolbo quebra quando é arrancado.

Época

Todo o ano

Clima

Todos

Locais

Todos




Praga / Mosca Branca

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Caracterização

Insecto pequeno e branco que se aloja na parte inferior das folhas, libertando um líquido pegajoso que deixa a folhagem viscosa. Alimenta-se da seiva da planta

Espécies atacadas

Couve, tomate, feijão.

Todas as plantas de estufa

Tratamento

Biológico

Plante plantas repelentes como o cravo-de-defunto, a hortelã, calêndula ou a arruda.

 Pulverize com óleo de verão.

Pulverize com uma solução à base de sabão de potassa

Tratamento

Químico

Pulverizar com insecticida à base de azadiractina

Predadores

Naturais

Joaninhas

Sinais

Se abanar as folhas verá uma nuvem de insectos brancos

Época

Abril a Setembro.

Em estufa todo o ano

Clima

Todos

Locais

Todos




Praga / Mosca da Cebola

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Caracterização

Alimenta-se de raízes e bolbos.

Larva é branca e o adultos é cinzento.

Espécies atacadas

Cebola, chalota, alho francês, alho.

Tratamento

Biológico

Cave o solo no Inverno e sujeite a praga aos seus predadores e às geadas.

 Faça o cultivo em terrenos secos.

Plante tanaceto (Tenacetum) e pulverize 3 kg desta planta em flor em 100 litros de água.

Tratamento

Químico

Insecticida à base de di­flubenzurão ou teflubenzurão

Predadores

Naturais

Joaninhas

Sinais

As folhas perdem vitalidade e ficam amareladas. Aparecem larvas nos bolbos e nas raízes. Os bolbos ficam moles. A planta morre

Época

Maio a Agosto

Clima

Todos

Locais

Todos




Praga / Mosca da Cenoura

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Caracterização

As larvas escavam galerias nas raízes.

Espécies atacadas

Cenoura, salsa, aipo.

Tratamento

Biológico

Como esta mosca voa muito baixo, coloque uma película plástica a fazer de cerca em volta da plantação com cerca de 100 cm de altura, que a mosca não a passará.

Plante alecrim em volta das cenouras.

Plante tanaceto (Tenacetum) e pulverize 3 kg desta planta em flor em 100 litros de água.

 

Tratamento

Químico

Pulverize o solo com uma calda de ciromazina.

Predadores

Naturais

Joaninhas

Sinais

Folhas avermelhadas e que murcham com o tempo quente e seco. As raízes têm larvas.

Época

Junho a Outubro

Clima

Todos

Locais

Todos




Praga / Nematóides da batata

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Caracterização

Tubérculos e raízes cheias de fendas.

Espécies atacadas

Batata, tomate.

Tratamento

Biológico

Rotação de culturas.

Cave o solo no Inverno e sujeite a praga aos seus predadores e às geadas.

 Plante cravo-de-defunto e tagetes em redor da cultura.

Tratamento

Químico

Nematicidas granulados sistémicos carbofurano e aldicarbe.

Predadores

Naturais

Fungos

Sinais

Fraco crescimento e desenvolvimentos e folhas sem cor. Aparecem quistos pequenos nas raízes. A planta murcha.

As folhas ficam amarelas

Época

Abril a Setembro.

Clima

Todos

Locais

Todos




Praga / Nóctua

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Caracterização

Lagarta que se alimenta durante a noite.

 Abriga-se debaixo das folhas.

Em adultas são mariposas com asas castanhas escuras.

Esconde-se à superfície do solo, ligeiramente enterrada.

Espécies atacadas

Plantas de interior e exterior.

Alfaces, beterraba, batateira, cereais, videira

Tratamento

Biológico

Cave o terreno no Inverno para expor a praga a geadas e predadores naturais.

 Plante tanaceto (Tenacetum) e pulverize 3 kg desta planta em flor em 100 litros de água

Tratamento

Químico

Insecticida com azadiractina.

Predadores

Naturais

As vespas alimentam-se das larvas.

 Galinhas

Sinais

Folhas corroídas e rendilhadas ao nível do solo.

Ataca primeiro as ervas daninhas e depois as hortícolas mais próximas.

Época

Abril a Setembro

Clima

-

Locais

Todos




Praga / Percevejo

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Caracterização

Asas anteriores parcialmente endurecidas e membranosas. Alimenta-se da seiva das plantas e das raízes

Odor desagradável quando se sente em perigo.

Espécies atacadas

Macieira, pereira.

Feijão, milho.

 Hortenses, dálias.

Tratamento

Biológico

Cave o terreno no Inverno para expor a praga a geadas e predadores naturais.

 

Tratamento

Químico

Rotenona.

Predadores

Naturais

Vespas.

Sinais

Folhas cravadas de minúsculos buracos e com descoloração.

Flores não desenvolvem e caem.

Zonas duras nos frutos maduros.

Época

Abril a Outubro.

Todo o ano em estufa.

Clima

-

Locais

Todos.




Praga / Tentredo

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Caracterização

Larvas que vivem na madeira.

Roem as folhas.

Espécies atacadas

Cerejeira, pereira, groselheira, ameixeira.

Rábano.

Roseira.

Tratamento

Biológico

Retirar as lagartas manualmente.

Tratamento

Químico

Pulverize com insecticida à base de piretrina, rotenona ou fosalona.

Predadores

Naturais

Aves, vespas.

Sinais

Folhas corroídas que ficam praticamente transparentes.

Época

Abril e Agosto.

(Importante: Elimine-os antes da reprodução)

Clima

-

Locais

Todos.




Praga / Afídeo

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Caracterização

Pequeno insecto que se alimenta da seiva das plantas, furando as folhas e entrando nos vasos condutores através dos seus estiletes. Desloca-se  grandes distâncias através do vento e do transporte de legumes infectados. Liberta uma secreção melada açucarada que produz favorece o aparecimento de fungos de coloração escura e de infecções virais que podem destruir as plantas.

Espécies atacadas

Árvores e arbusto de fruto, plantas silvestres e de cultivo, de interior e exterior.

Tratamento

Biológico

·         Durante a estação quente prepare uma calda fervendo e misturando 4 litros de óleo mineral com ½ kg de sabão à base de óleo e dois litros de água. Junte vinte partes de água para uma parte deste preparado e aplique de imediato. Não utilize esta calda em citrinos para não provocar danos na folhagem.

 

·         Previna os ataques com limpezas de poda e própria planta com um pano humedecido com água e sabão neutro.

 

·         Introdução de predadores

 

·         Esmague 750gr de bolbos de alho em 100 litros de água

 

 

Tratamento

Químico

Pulverizar com insecticida para plantas ornamentais e de baixa toxicidade (piretrina, azadiractina, malatiom). Não pulverizar com as plantas a florir ou frutificar

Predadores

Naturais

Joaninha, sifídeos (moscas-das-flores), vespas parasitóides, larva do mosquito, aranhas-caranguejo, crisopídeos, tesourinhas, besouros, coccinelídeos (insetos da família dos coleópteros), neurópteros.

Sinais

Folhas meladas, amarelas e enrugadas. Subdesenvolvimento de flores e frutos. Atacam principalmente as folhas e botões.

Época

Todo o ano

Clima

Todos

Locais

Todos




Praga / Lagarta

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Caracterização

Alimenta-se vorazmente de rebentos das plantas, hastes e folhas jovens. Enrola-se nas folhas

 (Várias espécies)

Espécies atacadas

Herbáceas, principalmente as de folhas macias.

Árvores e arbustos

Tratamento

Biológico

Retirar as lagartas à mão.

 Pulverizar com óleo de verão.

Como tratamento preventivo aplique pó de rocha ou de argila.

Tratamento

Químico

Insecticida à base de Bacil­lusthuringiensis, rotenona ou diflu­benzurão

Predadores

Naturais

Aves, percevejos, galinhas e vespas

Sinais

Folhas esburacadas de forma irregular e/ou completamente destruídas. Por vezes podem aparecer pequenos fios que parecem teias. Frutos esburacados

Época

Abril e Maio (na macieira)

Clima

Todos

Locais

Todos




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