DEFINIÇÃO
Método de multiplicação assexuada que consiste em unir porções de plantas de modo a que formem um só indivíduo. Numa árvore enxertada, distinguem-se assim duas partes; uma situada abaixo do ponto de enxertia a que se dá o nome de hipobionte, portaenxerto ou cavalo e outra situada acima do ponto de enxertia e que toma o nome de epibionte, enxerto ou garfo. O conjunto designa-se por simbionte. O porta-enxerto pode ser obtido por via seminal e dizemos então que a enxertia é feita sobre franco, ou por auto-enraizamento, tomando então o nome de barbado ou clonal. A enxertia é sem dúvida a técnica de multiplicação mais utilizada em arboricultura. A ela se recorre para multiplicar tanto espécies com fraca capacidade rizogénica, como espécies onde apesar de uma fácil multiplicação por estaca se pretende tirar alguns dos benefícios seguintes:
Principais razões para efetivação da enxertia
- Adaptar as árvores às diferentes condições edafoclimáticas, através da utilização de enxertos com características especificas como sejam por exemplo; maior resistência a seca ou ao excesso de água, à salinidade, ao frio,etc…
- Regular o crescimento e entrada em produção das árvores, através da utilização de porta-enxertos de distinto vigor.
- Prevenir ataques de parasitas, pela utilização de plantas resistentes ( Ex. da videira, dos citrinos e do castanheiro)
- Introdução de polinizadoras ou substituição da variedade produtora, através da re-enxertia. n
- Diagnosticar viroses, através da técnica de indexagem.
- Reparar partes danificadas de arvores adultas e obter formas especiais de crescimento .
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