Alguns Tipos de Rega para Fruticultura

 Alguns Tipos de Rega para Fruticultura

Os tipos de rega influenciam a formação das árvores e plantas frutíferas sendo um ponto essencial para a sua boa formação.
A escolha de tipo de rega é essencial principalmente na fase inicial do pomar, em que a necessidade hídrica das árvores em formação é maior.
Para escolher o melhor método de irrigação é necessário conhecer as características do solo e da árvore, para melhor absorção de água e de nutrientes.
O sistema radicular das árvores de fruto, de uma maneira geral, é bastante semelhante. Atinge profundidade máxima de um a dois metros, explora uma área de 10 a 20 m2 por planta e apresenta a zona de maior concentração de raízes absorventes até 50 cm de profundidade.
As fases de irrigação na formação do pomar
· Período de plantação e formação
É fundamental a rega para evitar a morte da árvore.
Inicialmente quando o sistema radicular está em formação até nos primeiros 15cm de profundidade requer uma atenção maior. Podendo diminuir a irrigação quando vai chegando aos 30 cm de profundidade.
· Fase Fisiológica
Nas fases de grande atividade fisiológica, tais como brotação, crescimento dos ramos e crescimento de frutos, as fruteiras necessitam mais atenção à rega.
· Fase pós colheita
Após a colheita do fruto, também é crítica. Nesse período, a planta deve manter as folhas ativas e não pode haver deficiência de água e nem de nutrientes.
Tipos de Rega (mais) indicadas para fruticultura
Irrigação por aspersão
Necessita de muita atenção para evitar apodrecimento do colo da planta.
Rega por gotejamento ou localizada
Pode ser feita por gotejamento(micro-gotas) ou micro-aspersão; é a de mais alta eficiência de aplicação, requer baixa pressão, apresenta facilidade de operação e bom controle sobre a humidade e a erosão do solo.
Uma desvantagem da irrigação por gotejamento é o tamanho da área molhada, por ser muito localizada, o desenvolvimento radicular da planta pode ser inadequado na fase inicial do plantio.
Outra desvantagem é o entupimento nos gotejadores.
As principais vantagens são:
· Menos desperdício de água;
· Utilizar baixa pressão na operação;
· Não molhar as folhas das plantas;
· Operar em cultivos implantados em solos de baixa capacidade de infiltração (argilosos);
· Não apresenta limitações de topografia;
· Poder ser automatizado;
· Além da elevada eficiência, molha somente a área junto ao gotejador, reduzindo o surgimento de ervas daninhas;
· Necessita de pouca mão de obra para seu funcionamento.



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